quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Natal - cidade abandonada
Estamos em começos de setembro. O novo prefeito só tomará posse no início do próximo ano. Daqui para lá, Natal é uma cidade em colapso. A prefeita praticamente de há muito deixou de administrar e a equipe por ela formada está administrando na base de terra arrasada.
Natal está lembrando aqueles filmes que mostravam os nazistas queimando os arquivos quando os aliados estavam prestes a invadir a alemanha. Um salve-se quem puder.
O colapso é generalizado: educação, saúde, segurança; sem falar na buraqueira, que é um assombro.
Em relação aos transportes da cidade, acabo de assistir do empresário Augusto Maranhão uma verdadeira aula sobre os motivos dos aumentos das tarifas de ônibus para a população em geral.
A situação é grave e os argumentos por ele usados em rede de tv local me convenceram perfeitamente. No mínimo poderíamos copiar as soluções de cidades vizinhas e de maior porte, como lembrou, por exemplo, Recife e Fortaleza. Assim, já que não temos a capacidade de criar, que tenhamos pelo menos a humildade de copiar.
Há mais de vinte anos adotei Natal como meu porto final. Amo-a de paixão. Naqueles idos, fazia gosto e orgulho nossos jardins, a limpeza pública, as grandes metas administrativas.
Agora, Natal é o caos.
O futuro prefeito, seja lá quem for, terá que dedicar pelo menos os próximos dois anos de sua gestão a tentar salvar o enfermo, pois a doença é muito grave.
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