Recebi pela internet (Bené Chaves) um interessante texto (O Biombo) do grande ator e escritor Carlos Verezza, a quem muito admiro pelo profissionalismo e autenticidade.
Contudo, prefiro discordar, quando ele diz que enganou-se quando acreditou que a presidentA Dilma esboçasse uma maior independência em relação à triste figura (sic).
Segundo o mesmo, Dilma não passa de um terceiro mandato de Lula, com todos os poderes cooptados. E cita como exemplo o parecer do procurador geral Roberto Gurgel, inocentando o grande Palocci etc. etc.
Prefiro discordar e prefiro acreditar que Dilma, apesar dos naturais compromissos que realmente possa haver firmado com o ex, tem personalidade bastante para discordar, pelo menos no essencial, aos rumos que Lula daria a certos entraves administrativos especialmente os mais diretamente ligados à corrupção. Afinal, praticamente de uma única lingada ela demitiu 16 suspeitos (porque ainda não julgados pela Justiça) ladrões do Ministério dos Transportes. Acho recado bastante para o resto da quadrilha que há anos vem sangrando as economias do povo brasileiro.
Aliás, é bom lembrar que nunca antes nesse país se viu tanta firmeza numa canetada só.
E, diga-se de passagem, Dilma ainda está no início da caminhada do seu mandato. Agora, pretender que ela de pronto rompesse com o chefe que a fez chegar ao Poder, aí era querer demais.
Acho melhor, por todos os títulos, discordarmos um pouco do Verezza e dar um crédito, embora que com as devidas reservas, à presidente que mal completou o primeiro semestre de um governo de quatro anos.
E se ela continuar assim, claro que findará tendo que “trair” o chefe em prol do povo brasileiro. Plaza aos céus.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
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