Lula e a greve de fome
Não resisto. Registro.
Semana passada li na coluna do grande jornalista Walter Gomes uma citação sobre uma historinha contada por outro papa dessa nobre profissão, o professor Elio Gaspari.
Segundo o primeiro (desculpem o trocadilho), Élio jura que em 1980, quando o então sindicalista Lula penou 31 dias de cadeia, por motivo político, o atual Presidente da República resolveu fazer uma greve de fome, em sinal de protesto.
O primeiro ponto que me chama atenção é a contradição presidencial em querer comparar os presos políticos cubanos, em greve similar, com os bandidos de São Paulo. Nada a ver. Contudo, como nosso Presidente tem cometido em suas falas de improviso algumas gafes – propositais ou não - admito que ele estivesse diante de uma, como se diz na gíria, saia justa, posto que o grevista Zapata morreu, infelizmente, quando nosso Presidente visitava o amigo de longa data, Fidel. Realmente confesso que não sei, fora eu a “vítima” entrevistada, se eu teria me saído melhor, naquela angustiante hora. É como diz o povão: certas horas, melhor ficar calado; ou “em boca fechada não entra mosquito”. Mas Lula falou e tá falado. Qualquer um de nós estamos sujeitos a situações embaraçosas.
Agora, o que não vejo saída, voltando à “vaca fria”, é para o que se passou com a greve de fome engendrada por Lula quando sindicalista, conforme citada anteriormente. Segundo Gaspari, ao chegar o quarto e último dia da greve Lula foi flagrado escondendo guloseimas. Mas não se deu por achado e protestou com veemência:
- Como esse cara é xiita. O que é que tem guardarmos duas balinhas, companheiro?
Agora, durmam com um barulho desses...
terça-feira, 6 de abril de 2010
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