ESCRITOS DE JOAQUIM SÍLVIO CALDAS

Escritor, cronista e apaixonado por Natal
RN

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ao vencedor as batatas

Assim diria o velho Machado. Mas nem sempre. Depende se Tiririca vai ser aprovado no exame que comprovará ou não se é um apedeuta. Quanto a Zé, desceu a serra. Quanto a Marina, como diria Caimy, estou “de mal com você”. Resta agora saber se o Presidente Lula vai querer dar uma de tirano ou de estadista, a partir de dois de janeiro.
Mas o bom mesmo da semana que passou foi aquele programa que versou sobre a vida e a obra de Adoniran Barbosa. A televisão tem dessas coisas. De vez em quando quebra a tradição de idiotices e apresenta algo que valha a pena. Lamentável que demore tanto tempo para elaborar programas daquele nível.
Acho que é o retrato do Brasil, enfim. País de potencialidades mil, mas que prefere gastar suas energias com praia, carnaval, cachaça e futebol. Ah, e com o Bolsa Família também. Não que eu seja contra mitigar a fome de quem sofre desse mal social. Mas o que o homem precisa mesmo é de um Programa que lhe qualifique e lhe ofereça oportunidade de ingresso no mercado de trabalho. Fui educado ouvindo música nordestina da melhor qualidade. “Seu doutô, uma esmola a um home qui é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.
Muitos se impressionam com a quase unanimidade alcançada pelo governo Lula diante da avaliação das estatísticas. Claro que Lula tem seu valor, e disso ninguém duvida. Mas na Alemanha também Hitler teve seu governo apoiado pela imensa maioria. Não acho que seja por aí.
De qualquer sorte, temos mais quatro anos de, não digo petismo propriamente, mas de lulismo pela frente. Só peço a Deus que Dilma não invente de recolocar Dirceu na Casa Civil. De resto, e em termos globais, o Brasil vai até melhor do que se esperava.
Bom seria também que mantivéssemos relacionamentos mais discretos com os governos ditadoriais.
Mas o problema todo se resume no seguinte: Dilma será ela mesma, ou Lula continuará mandando? Se a segunda alternativa prevalecer, melhor que ele tivesse mesmo era dado uma de Hugo Chávez.. Assim saberíamos melhor com quem estávamos lidando.
Como não entendo de política, encerro sem entender qual foi a verdadeira intenção da nossa Prefeita. Juro que fiquei sem entender. Mas ela deve ter lá suas razões. Tem que ter!

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