ESCRITOS DE JOAQUIM SÍLVIO CALDAS

Escritor, cronista e apaixonado por Natal
RN

jsc-2@uol.com.br


terça-feira, 9 de novembro de 2010

É de lascar!

Não encontro expressão melhor para resumir minha indignação e de quem tem juízo. Refiro-me aos últimos acontecimentos ocorridos no nosso Estado envolvendo desvio de recursos federais e que estão repercutindo no resto do País.
O esquema dessa vez foi montado na Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DINIT), sendo que um dos cabeças é parente de Agaciel Maia, aquele do Senado, e também do deputado federal reeleito João Maia, que se jactava em sua propaganda de haver carreado verbas para construção de estradas no Rio Grande do Norte.
Aliás, esse apadrinhado, sobrinho do deputado, de nome Gleidson Maia fora cotado até para assumir a Superintendência do Departamento Estadual de Rodagem e declinou do convite, preferindo continuar prestando patrióticos serviços no DINIT. Freud explica.
São muitos os escândalos envolvendo o atual governo da República, e pelo andar da carruagem (questão de lógica) as quadrilhas vão continuar agindo.
Não se diga, a bem da verdade, que a Polícia Federal, que é comandada pelo Ministério da Justiça não tem procurado exercer seu papel com independência republicana. A partir de sua atuação seguem-se os trâmites judiciais legais, fora da interferência do Poder Executivo, a não ser que se comprove futuramente algum tráfico de influência de um Poder sobre o outro. Aí seria o fim da picada.
Sei que nossa geração é diretamente prejudicada, pois somos os contribuintes lesados do dia. Resta apelar para que as futuras gerações venham a desvendar o que de fato ocorreu no governo Lula. “Nunca antes” nesse país se denunciou claramente tanta safadeza, o que é sintoma de uma democracia em marcha, com o apoio da Imprensa falada e escrita que socializa os bons serviços prestados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. Ao mesmo tempo, nunca houve, quiçá na América Latina, um governo com tão grande índice de aprovação popular.
Isso sim, nem Freud explica.




Nenhum comentário:

Postar um comentário