ESCRITOS DE JOAQUIM SÍLVIO CALDAS

Escritor, cronista e apaixonado por Natal
RN

jsc-2@uol.com.br


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

E a gente vai levando...

E a gente vai levando...




Autor: Sílvio Caldas (jsc-2@uol.com.br)



Não sou contra nem a favor do PT nem de partido político nenhum. No Brasil, todos têm suas mazelas e têm até mesmo virtudes. Depende do ângulo da visão.

O certo é que, como diz a composição popular, não sei se de Chico ou se do ex-ministro Gil, “A gente vai levando”,

Contudo, critica-se muito os poderes Legislativo e Executivo, mas está na hora – apesar da relativamente recente criação do Conselho Nacional de Justiça – de cuidar-se um pouco do Poder Judiciário. A começar pela cumeeira, isto é Supremo Tribunal Federal.

A meu ver, não tem desculpa para a proximidade da prescrição dos crimes provados e comprovados praticados pela turma do famoso mensalão. Afinal, crime de tão graves proporções, perpetrado contra os cofres públicos (leia-se, nós contribuintes) não poderia jamais incorrer nos favores prescribendos. Delúbio e Zé que me desculpem.

Certa feita levei pau num concurso público, lá na Bahia, porque aleguei que a prescrição nada mais era do que um calote legal. Fui reprovado, mas até hoje não me arrependo. A precrição tem como base razoável não deixar o acusado ao sabor dos caprichos do acusador. Até aí, tudo bem. Mas quando o acusador é o Estado, agindo em nome do dinheiro arrecadado ao povo, aí a prescrição cheira a favorecimento ao acusado.

A balela de alegar acúmulo de serviço em nada justifica o engavetamento, por anos a fio, de processo tão importante, a ponto de ser fulminado no mérito pelo exercício da prescrição. Não aceito, portanto, com a devida vênia, a falácia do Ministro Levandowsky.

O certo é que ‘a gente vai levando-wsky’.

Aos meus estimados leitores, os melhores votos de um feliz Natal, “apesar de você”...

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