ESCRITOS DE JOAQUIM SÍLVIO CALDAS

Escritor, cronista e apaixonado por Natal
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

A (grande) obra de Maradona

A (grande) obra de Maradona


A revista Veja da semana passada revela algumas curiosidades a respeito das exigências formuladas por alguns técnicos das seleções de futebol que irão disputar o campeonato da África do Sul em junho próximo.

Fabio Capello, da Inglaterra, dentre outras coisas, exigiu os famosos biscoitos de aveia com queijo cottage, para acompanhar o chá da tarde, à moda da rainha Elizabeth; já o México exigiu levar seu próprio chefe de cozinha, a fim de garantir a boa alimentação de seus atletas; nosso Dunga, além do hotel de luxo, exigiu que o campo de golfe fosse cercado por lonas e um muro verde, posto que pretende praticar aquele esporte nas horas vagas.

Até aí, tudo bem, ou melhor, menos mal. Idiossincrasias, algumas caríssimas, outras desnecessárias, Demonstram uma relação de poder, mas nada que se compare às exigências do grande (?) Diego Maradona.

Não gosto de Maradona. Desamor antigo. Primeiro porque não o considero essa genialidade, como decantou alguns desavisados, ao ponto de querer compará-lo ao excepcional Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos.

Reconheço que Maradona ao longo de sua carreira esportiva revelou grandes jogadas na prática do chamado esporte bretão, contudo sempre movido a cocaína, daí um excesso de energia que não partia do seu próprio preparo físico nem psicológico, mas fruto do uso da droga, conforme ficou depois posteriormente provado e comprovado. Por outro lado, aquele famoso gol de mão (segundo ele “mão de Deus” ) seria bastante para manchar para sempre sua pretendida esportividade. Gol sujo, ilegal, que deu à Argentina um título imerecido.

Mas, desgostos à parte, eis que o traquino tinha que aparecer e querer ser diferente. Daí ter exigido que na suíte em que irá se hospedar, seja colocado um vaso sanitário com acento aquecido (?), além de secador com ar quente e dois bidês acoplados na frente e atrás do vaso.

Eis, enfim, a mais recente e grande “obra” do grande “mestre” que faz lembrar os antigos rádios, denominados de “rabo quente”.

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