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Os senadores da República passaram a tarde de ontem tecendo loas a Ronaldo Cunha Lima, falecido sábado passado. Os destaques foram justos e merecidos, posto que foi uma grande personalidade e que muito honrou nosso empobrecido mundo político. Destacou-se também, além da sua política e brilhante trajetória, sua verdadeira vocação literária, notadamente no mundo da poesia.
Portanto, de pouco adiantaria tecer mais loas ao grande Ronaldo. Prefiro relembrar as poucas vezes em que tive a honra de estar pertinho dele, já em cadeira de rodas, fisicamente vencido. Só uma coisa nele não estava vencida: a viva expressão do seu olhar e sua perspicácia. Um craque.
Eu era um fã incondicional de Ronaldo desde os idos da década de sessenta, quando ele participou do programa O Céu é o Limite, produzido pelo artista J. Silvestre, salvo engano, na antiga televisão Record.
Por artes do destino, um dia fui a ele apresentado, já agora, na década atual, na casa do seu primo-irmão, nosso Diógenes da Cunha Lima nas circunstâncias que já declinei acima.
A meu ver o traço mais marcante de Ronaldo foi o fato de ele representar a síntese do homem Nordestino. Por vezes, rude, por vezes inteligente, esforçado, espirituoso, contemplativo e macho.
Adeus Ronaldo, continuarei sendo seu fã pela vida afora.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
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