ESCRITOS DE JOAQUIM SÍLVIO CALDAS

Escritor, cronista e apaixonado por Natal
RN

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Em defesa da Justiça

Alguns episódios, alguns mais antigos, outros mais recentes, uns comprovadamente flagrantes, outros ainda sob suspeita, têm dado aso a que alguns setores da nossa sociedade tentem nos fazer desacreditar do Poder Judiciário. Pior para nós.


Considero o Poder Judiciário não apenas o fiel da balança entre os outros dois Poderes, mas sobretudo o último baluarte de um país que se quer democrático e, portanto, republicano.

Não se pode esperar de qualquer sociedade humana que ela seja constituída de homens santos. Onde há o homem existe sempre a possibilidade da fraqueza do pecado. Justamente por isso existem os contra-pesos judiciais, ou seja, as corregedorias, as ouvidorias e mais modernamente no Brasil o Conselho Nacional de Justiça.

No dia que a Justiça nos faltar como instituição, será o caos, o salve-se quem puder, o olho por olho, enfim, o exercício da justiça pelas próprias mãos.

O crime no Brasil tem se sofisticado cada vez mais. Os criminosos possuem armas mais potentes que a maioria das nossas polícias. A policial que foi assassinada no Rio de Janeiro, recentemente, por exemplo, usava um inútil colete à prova (?) de balas.

O crime organizado atingiu um nível de causar inveja aos demais países onde operam. Nossos juizes têm sofrido atentados por encomenda. Outros têm se tornado verdadeiros prisioneiros no exerecício da profissão, cercados por seguranças e a própria família a correr perigo de seqüestro.

Não bastasse isso, os juizes estão sendo achacados ou chantageados em seus próprios locais de trabalho, como ocorreu, por exemplo, agora mesmo, pela futura esposa do famoso Cachoeira. Mulher nova, bonita e criminosa, parafraseando a música que lembrava Lampião.

Enfim, quando mais desprestigiarmos o Poder Judiciário mais estaremos concorrendo para a derrocada da nossa jovem democracia. Cabe a cada um de nós escolher o destino da nossa Nação.

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